Compositor/Violonista – Composer/Classical Guitarist

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Duo Lachrimae: “Quadros Brasileiros” – Lançamento de álbum

Dia 11/09 lancei junto a cantora @dorianamendes56 (Doriana Mendes) o álbum do Duo Lachrimae chamado “Quadros Brasileiros” com música de 1500 até o século XX.
O álbum é composto de 14 canções que traçam um verdadeiro panorama da música brasileira desde 1500 com a música do compositor espanhol que trabalhou na corte portuguesa Luys Milan até compositores do século XX como Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, Villa-Lobos e Waldemar Henrique.

Link para ouvir nas diferentes plataformas: https://tratore.ffm.to/quadrosbrasileiros?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAabObMbx78Q6uBmN8qIBOU2M8yGAgy9yGcplOT3ePKi3uwLKwzqZCsHPBZY_aem_5NJtQUjU84Tca6pjHPE2JA

SOBRE O ÁLBUM:

SÉCULO XVI E XVII  – ORIGENS: ENTRE PORTUGAL E A COLÔNIA 

A música feita no Brasil sob o ponto de vista da tradição ocidental, ou seja, do registro, é a música feita em Portugal que seguia particularmente características próprias da música ibérica. Luys Milan nasceu em 1500, exatamente o ano que se “funda” esse projeto de Brasil. Embora espanhol, trabalhou para corte portuguesa da época, sendo um dos mais destacados compositores da região ibérica, tendo escrito o primeiro tratado para instrumento de corda dedilhada, El maestro. Nesta obra basilar para os instrumentos de cordas dedilhas, além de fantasias e pavanes para vihuela solo, contém canções em espanhol e, algumas em português, das quais extraímos nossas primeiras obras nesta longa jornada musical, que começa inevitavelmente em terras ibéricas, como um barco que partia de Portugal rumo ao um futuro misterioso.

No Brasil do século XVI, um compositor pernambucano trabalhava silenciosamente em Recife, deixando, entretanto, uma marca simbólica na música feita no Brasil: Luís Álvarez Pinto. Foi maestro de música da Basílica do Carmo, em Recife, tendo também escrito tratados de música sobre solfejo. É simbólica sua participação porque mostra um Brasil cuja produção ia além das fronteiras do sudeste brasileiro, e relembra a todos que a primeira fase áurea da colônia portuguesa nestas terras fora exatamente no nordeste brasileiro com o ciclo do açúcar que tornou, entre outras capitais da região, Recife, um dos centros econômicos e políticos do Brasil daqueles tempos. De Álvarez Pinto apresentamos “Oh Pulchra es, et decora”, divertimento harmônico para 4 vozes arranjado para voz e violão. 

Compositor de transição do Brasil Colônia para o Brasil independente, Joaquim Manoel da Câmara chegou ao nosso conhecimento graças ao compositor austríaco Sigismund Neukomm, que viveu no Brasil entre 1816-1821, anotou e harmonizou 20 de suas modinhas e as publicou em Paris ao retornar à Europa. As duas obras presentes no repertório do álbum já marcam o nascedouro de um dos gêneros fundantes da música brasileira, a modinha. 

1)  Durandarte, Durandarte  – Luys Milán (1500 – 1565)

2) Agora viniesse el viento  – Luys Milán (1500 – 1565)

3) Oh Pulchra es, et decora* –  Luís Álvarez Pinto (1713-1789)  

4) Se queres saber a causa – Joaquim Manoel da Câmara (1780-1840) 

5) Estas lágrimas sentidas – Joaquim Manoel da Câmara (1780-1840) 

SÉCULO XIX – IMPÉRIO E REPÚBLICA MUSICAL 

É a partir do século XIX que o Brasil começa a esboçar um desenho de nação. Seja politicamente através da independência, com todas as suas idiossincrasias, seja através da construção de um caldeirão cultural onde negro, índio e português se amalgamaram no todo híbrido e difuso.

Deste período começamos com  um compositor que transita exatamente neste período quem o Brasil deixa de ser colônia e se vê diante do mundo como nação. Cândido Inácio da Silva nasceu quando o Brasil era colônia, em cerca de 1800, e não havia sequer se tornado sede do poder central da metrópole, e faleceu em 1838, quando o país já era uma nação independente com uma constituição própria e já com um vácuo de poder central desde a abdicação de Pedro I, no período chamado “Regencial”. Dele também temos uma modinha muito ao gosto da época, “Cruel Saudade Consumidora”. 

Uma das características destas canções é que embora sua grafia esteja registrada para piano e canto, e mesmo com a “pianolatria” nascente no país, o instrumento de fato acompanhador era o violão, muito por conta de sua praticidade e baixo custo. O violão logo se tornou instrumento que, de importado, passou a idiomático da música brasileira. Muitos dos acompanhamentos escritos por compositores mais tardios remetem a escrita, a sonoridade, a mecânica do instrumento.  

As Modinhas Imperiais estão entre as mais representativas publicações de música brasileira para canto. Copiladas, comentadas e editadas pelo escritor e musicólogo Mário de Andrade, elas são um retrato fiel da representatividade deste gênero, berço da hoje tão popular “canção brasileira”, no Brasil Imperial. Deste livro, trazemos a modinha “Último adeus de amor” de Emílio do Lago, obra de forte inspiração operística. 

Carlos Gomes foi o primeiro compositor brasileiro de repercussão e carreira internacionais. Suas óperas tiveram sucessivamente estreias e temporadas de sucesso na Europa, em especial na Itália, que além de dominar o cenário operístico do século XIX, criou uma escola de canto que repercute até os dias atuais. Embora ligado a música operística, geralmente cantada em italiano, Carlos Gomes escreveu um punhado importante de modinhas em língua portuguesa. Dentre elas, trazemos “Suspiro D´Alma”, um retrato fiel do romantismo da época. 

6) Cruel saudade consumidora – Candido Inácio da Silva (1800-1838)  

7) Último adeus de amor –  Emílio do Lago (1837-1871) (Modinhas Imperais)    

8) Suspiros d´Alma – A. Carlos Gomes (1836 – 1896)   

SÉCULO XX – MODERNISMO E NACIONALISMO

O século XX viu nascer os primeiros projetos de uma nação mais unificada. No campo musical, influenciado pelo nacionalismo do final do século XIX, aliado à arte moderna que rompe com quase toda  estrutura do passado. Durante parte significativa deste século, os compositores travaram uma verdadeira batalha, por vezes de caráter altamente ideológico, por um projeto artístico que primasse por uma música clássica ‘genuinamente’ brasileira. Neste último quadro brasileiro, apresentaremos o projeto que se tornou hegemônico, o do nacionalismo musical brasileiro.  

Heitor Villa-Lobos dispensa apresentações, é uma instituição da cultura brasileira, tanto pela música que fez como pelo que fez pela música. No repertório trazemos uma de suas canções mais belas e introspectivas que, porém, não alcançou a popularidade de outras: modinha. Escrita originalmente para piano e voz, ganhou uma versão do próprio Villa-Lobos para voz e violão. 

Outro compositor basilar do modernismo nacionalista brasileiro é Mozart Camargo Guarnieri. Compositor de sólida agenda estética, sua obra é vasta de arcabouço formal e técnico impecáveis. Para representa-los temos a singela, modal e quase “praiana” canção “Adoração”, uma miniatura que sintetiza em um(1) minuto a clareza formal e a elegância harmôncia e melódica deste mestre brasileiro.  

Fechando o tripé fundamental do projeto nacionalista brasileiro,  Francisco Mignone traz o traço da música afro-brasileira como marca mais proeminente nos seu projeto estético.  Em contraste temos uma canção feita para o filme de “Bonequinha de Seda” dirigido por Oduvaldo Viana, canção quase esquecida deste  gigante da música brasileira

Encerrando o quadro nacional-modernista, temos um representante mais que perfeito do Norte do país: Waldemar Henrique. Falecido em 1995, transformou em música de concerto o universo mítico das Lendas Amazônicas, um mundo a parte que revela os muitos e variados universos dos Brasis de norte a sul. O cancioneiro de câmara de Waldemar Henrique está entre o que melhor já se produziu do gênero no país, que aliam beleza harmônica ao um forte e irrestível senso  melódico. Apresentamos três lendas a amazônicas: Cobra Grande, Nayá e Uirapuru. 

9) Modinha – Heitor Villa-Lobos  (1887-1959)    

10) Adoração*  – Camargo Guarnieri  (1907-1993)   

11) A Bonequinha de Seda*  Francisco Mignone (1897-1986)   

Lendas Amazônicas*  Waldemar Henrique (1905-1995)   

12)  Cobra Grande

13) Nayá 

14) Uirapuru 

Voz: Doriana Mendes

Violão: Jorge L. Santos

Mixagem e Masterização: Diogo Sarcinelli


Artigo sobre compositora Tatiana Catanzaro publicado na Revista Música – USP Dez 2022

Resumo: O artigo pretende discutir o modo como a compositora brasileira Tatiana Catanzaro pensa a questão da forma por meio da análise de três de suas obras. O interesse do trabalho é entender como o problema da forma se apresenta no processo criativo da compositora. Para esse objetivo, foi realizada entrevista com Catanzaro, aliado a pesquisa bibliográfica e análise de suas obras. Conceitos como intertextualidade e transdução aparecem como possibilidades interpretativas que permitem tanto esboçar uma ideia da microforma, elemento mais fundamental para Catanzaro, quanto da macroforma. Nas três obras aqui analisadas – A Dream within a Dream,  Ijahereni, Andma shajarat al-Hayah tanmow fi al-Sahra Yahi – é comum o uso da intertextualidade como ponto de partida para criação das peças. É possível afirmar que a forma no processo criativo de Catanzaro se realiza como forma em processo, resultante da exploração do material sonoro inicial. 

Link para download do artigo: https://www.revistas.usp.br/revistamusica/article/view/203269


Entrevista com Flo Menezes publicada na Revista Orfeu – UDESC

A entrevista que realizei com o compositor Flo Menezes foi publicado em sua versão impressa pela revista acadêmica Orfeu do programa de pós-graduação em música da UDESC.

Apesar do “parte 1”, a entrevista está na versão completa. Podem acessa-la clicando na imagem ou no link abaixo:

https://www.academia.edu/44321291/Entrevista_com_Flo_Menezes_Revista_Orfeu_v_5_n_1_Set_2020

Ou baixar diretamente:

Lembrando que a versão em vídeo também pode ser vista no meu canal do Youtube


Entrevista com o compositor Rodolfo Caesar

Longa entrevista que realizei com o compositor e professor/pequisador da UFRJ Rodolfo Caesar sobre seu primeiro contato com a música e a composição, sua experiência no GRM de Paris no início da década de 1970, sua relação com Pierre Schaefer, Bernard Parmegiani, a gênese da músicaeletroacústica francesa (a música concreta), sua visão sobre o processo composicional na música eletroacústica, o problema da forma na música contemporânea e os sentidos de se fazer música de concerto hoje.

Entrevista cedida em Junho de 2016 Santa Teresa, Rio de Janeiro – RJ

Em duas partes.


Entrevista com a compositora Tatiana Catanzaro

Como parte da minha pesquisa sobre forma no processo composicional, entrevistei a compositora e professora da UNB Tatiana Catanzaro.

Numa longa entrevista, a compositora fala do início do seu contato com a música, as primeiras experiências composicionais na ECA-USP, seus estudos e produção na França, o processo de composicional de algumas de suas obras e sobre os sentidos de se compor música de concerto no mundo contemporâneo.

A entrevista está disponível em vídeo e áudio apenas, logo abaixo:

Áudio:

https://hearthis.at/jorge-l-santos/entrevista-tatiana-18102016/


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Mapa Mental: Tipos de Espaço segundo Pierre Boulez

Espaço-tempo segundo Pierre Boulez


‘Uma Noite no Rio – Momentos Milan’ para violão com Bruno Ferrão – Audio e Vídeo

Em maio e agosto de 2017, tive o prazer de participar de dois concertos do Projeto Baixo Clero: Compositores com o jovem violonista Bruno Ferrão. Bruno estreiou minha peça “Uma noite no Rio: 3 Vihuelistas na Lapa – Momentos Milan”. Trata-se de um working in progress que deverá ter mais duas partes “Momentos Mudarra” e “Momentos Narvaez”.
A partir de fragmentos de obras de vihuelistas do renascimento Ibérico, a obra une a descontinuidade formal proposta pela forma momento (ideia do compositor Stockhausen) à fantasiosa imagem desses compositores vagando pelas ruas da Lapa. No “Momentos Milan”, os fragmentos iniciais são descontruídos livremente, ao mesmo tempo que sofrem interverências peculiares da paisagem sonora da Lapa.

Abaixo dois momentos desses concertos, o primeiro um audio da estreia, realizada em Nova Friburgo/RJ e o segundo, um vídeo, no concerto II em Itaperuna/RJ.

 

NOVA FRIBURGO – MAIO 2017

 

ITAPERUNA – AGOSTO 2017


Projeto Baixo Clero convida Bruno Ferrão – Concerto II – Itaperuna/RJ

Prezados,

Na próxima sexta dia 11.08.2017 as 20h teremos o concerto II do Projeto Baixo Clero convida Bruno Ferrão. Essa apresentação será na cidade de Itaperuna, no norte fluminense. O concerto contará com a participação especialíssima da jovem camerata opus 21 dirigida pelo baixo clerista André Codeço.

Eis o link para o evento no Facebook: http://bit.ly/2vo6FJE

Nossa fanpage: https://www.facebook.com/projetobaixoclerocompositores/

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Breve pausa na “aposentadoria”: Concerto no Sesc Santos – Duo com Canto

Uma breve pausa na “aposentadoria” para participar desse ótimo evento no SESC SANTOS a convite da cantora Daniela Amaral que faz a curadoria dessa mostra dedica a formação voz e violão chamada Trama das Cordas (ótimo nome aliás – cordas do violão e, como é conhecida popularmente, cordas vocais)

FireShot Capture 37 - Duo Mandacaru - Música - Santos - Prog_ - https___www.sescsp.org.br_programa

Irei realizar o concerto acompanhando a cantora Andreia Lira num novo trabalho chamado Duo Mandacaru. A ideia é utilizar essa formação tão universal para transitar por estilos, gêneros e épocas apontando os elementos que os unem e os separam. O repertório vai desde música popular como choros clássicos (Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo), passando pela Bossa Nova (Tom Jobim, Vinicius e Baden Powell), o cancioneiro ibérico antigo (canção serafaradita, Luys Milan), nacionalistas brasileiros como Villa-Lobos e Waldemar Henrique até peças contemporaneas minha e de Alexandre Schubert.

Quem estiver pela área de Santos é só aparecer. É gratuito.

info: https://www.sescsp.org.br/programacao/123508_DUO+MANDACARU#/content=saiba-mais

 


Projeto Baixo Clero Compositores convida Bruno Ferrão (violão)

O Projeto Baixo Clero – compositores está de volta!

Nesta série convidamos o  jovem e premiado violonista Bruno Ferrão para uma série de concertos. O primeiro será na Casa da Música em Nova Friburgo dentro da Semana Acadêmica da Escola Superior de Música da Universidade Cândido Mendes em Nova Friburgo.

 

Projeto BC convida Bruno Ferrao flyer01

Programa
Fábio Monteiro de Souza
Peça sem título
Chacona 1 para violão

André Codeço
Dissonoramas nº. 3
I.Quasifugato
II. Pequena
III. Lamento

Jorge L. Santos
Uma noite no Rio: 3 vihuelistas na Lapa
I-MI
Milan I
Milan II
Milan III

Além de obras de H. Villa Lobos , Paulo Bellinati

projetobc.com


4 DICAS SOBRE COMO ESTUDAR VIOLÃO NO DIA A DIA: Dica 2 – Estude Lento

Uma das perguntas mais frequentes de quem começa a estudar um instrumento é: “quantas horas devo praticar por dia?”. De fato, para obter resultados mais avançados um certo número de horas diárias é importantíssimo. Todavia, mais do que quantidade, a qualidade deve ser o aspecto mais observado por quem deseja progredir no aprendizado do violão ou de qualquer outro instrumento.

Abaixo publico a 2a dica bem curta e direta sobre o estudo do violão no cotidiano.

2 – Estude lentamente

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Soa chatice de professor. Eu mesmo ainda lembro o quanto ouvi isso no começo dos meus estudos de violão e o quanto dei de ombros, achando que era só excesso de prudência dos professores. Já que eu queria tocar rápido aquelas escalas e arpejos impressionantes, deveria pratica-las em velocidade, afinal, qual o sentido de ficar tocando lentamente?! Acredite, não existe domínio de velocidade sem controle. Existia uma propaganda de pneus que dizia “potência não é nada sem controle”. Eu diria, em relação à técnica instrumental, “velocidade não é nada sem controle”. Estude lento sempre, mesmo quando achar que já domina a música ou a passagem difícil. Não apenas escalas e arpejos, mas tudo, mudança de posição, saltos, coordenação das mãos, fraseado, etc. É isso que vai te permitir progressivamente atingir velocidade com consistência.


4 DICAS SOBRE COMO ESTUDAR VIOLÃO NO DIA A DIA: Dica 1 – Atenção

 

 Uma das perguntas mais frequentes de quem começa a estudar um instrumento é: “quantas horas devo praticar por dia?”. De fato, para obter resultados mais avançados um certo número de horas diárias é importantíssimo. Todavia, mais do que quantidade, a qualidade deve ser o aspecto mais observado por quem deseja progredir no aprendizado do violão ou de qualquer outro instrumento.

Para aqueles que têm pouco tempo, um estudo racionalizado e focado, pouco importando o nível em que se está (se iniciante, intermediário, avançado ou profissional), é uma das chaves para o domínio tanto técnico quanto musical.

Abaixo publicarei a 1a dica bem curta e direta sobre o estudo do violão (mas vale para muitas outras coisas) no cotidiano.

1–Atenção:

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Parece bobagem, mas como a prática diária é comumente baseada na repetição de trechos, escalas, gestos, etc., é normal, quando assim procedemos, entrarmos em uma espécie de “transe” e repetir mecanicamente aquela passagem que consideramos mais difícil, achando que assim iremos superá-la. Um dos efeitos colaterais desse processo é estudarmos o “erro”, repetindo-o, sem perceber, dezenas de vezes aquele padrão errôneo. Nosso cérebro não faz distinção automática entre erro e acerto. Se sua atenção não estiver no comando, ele aprenderá tudo, incluindo aquilo que você não gostaria de aprender.

Independente da quantidade de horas que você disponha por dia e/ou ao longo da semana, um estudo com qualidade pode permitir progressos mais significativos do que horas a fio sem a devida atenção.


Videoclipe: Por que sou forte (Jorge L Santos) – Cd Quebra o coco – Andreia Lira

[English Below] Prezados,

 Apresento-lhes o videoclipe “Por que sou forte”, música minha, Jorge L. Santos,  com texto da poetisa do século XIX Narcisa Amália, considerada a primeira jornalista do Brasil.
A música é parte do  Cd Quebra o Coco  da cantora Andreia Lira.
O vídeo busca metaforicamente contar a história da Narcisa, uma ~feminista~ avant la lettre, por meio de 3 mulheres em diferentes fases da vida ao mesmo tempo que homenageia mulheres brasileiras ou não quesempre se mostram “forte para a luta”
Ficaríamos imensamente feliz se você pudesse tomar um pouquinho do seu tempo para assistir esse trabalho. 

Dear friends,

I come here, with great joy,  to share with you all the video clip  “Por que sou forte” (Why I am strong), music by myself, Jorge L. Santos, and text by the Brazilian 19th Century poetess Narcisa Amália, considered as the 1st female journalist in Brazil.
The song is part of  Cd Quebra o Coco just released by the Brazilian singer Andreia Lira.
The video aims to tell, metaphorically,  the story  of Narcisa, a ~feminist~ avant la lettre, throughout images of 3 women in different phases of their lives as well as pay tribute to women in history who were also “strong for the struggle”
We would be very happy if you take a bit of your time to watch.


[video]: Comunicação no II Seminário de Pesquisa em Artes na UFJF

Prezados,

Abaixo segue o vídeo da minha comunicação intitulada “Uma tipologia do espaço sonoro segundo Pierre Boulez” apresentada no II Seminário de Pesquisas em Artes, Cultura e Linguagens (SPACL) na Universidade Federal de Juiz de Fora. Deixo também o resumo da palestra.


Video: Haptico I (Quinteto de Metais) no XIII ENCUN 2015

Prezados amigos e visitantes,

Abaixo, o vídeo da minha peça “Haptico I” para Quinteto de Metais apresentada no dia 30.11.2015 no 13˚ ENCUN (Encontro Nacional de Compositores Universitários) em Campinas-SP, do qual o Projeto BC participou em parceria com o Quinteto de Metais Vibrassom, de São Paulo.

A peça é uma adaptação do 1˚ movimento do Ciclo Hapticos escrito originalmente para Quinteto de Sopros. A versão original de Haptico I, infelizmente, ainda não foi estreada. Ver versão Haptico II e III aqui

Agradeço aqueles que assistirem/ouvirem/compartilharem.


Congresso SBCM 2015 – Poster

Essa semana, de 23 a 25 de novembro, estarei participando do XV Congresso da Sociedade Brasileira Computação Musical que ocorrerá na UNICAMP, em Campinas. Tive um poster aprovado, junto com o pesquisador do NICS-UNICAMP, José Fornari, sobre minha primeira experiência composicional com Live Electronics, por meio de softwares livres, associada a um estudo exploratório do gesto musical. Abaixo a imagem do poster na sessão do evento.  O artigo, também, em inglês, em breve estará diponível.

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Foto: Participação no Show de Lançamento CD Quebra o Coco em Juiz de Fora – 08.10

Prezados,

Abaixo foto da minha participação musical no lindo show de lançamento  do CD “Quebra o coco” da cantora Andreia Lira na cidade de Juiz de Fora/MG. Também participei fazendo pequenos comentários sobre o repertório durante a apresentação visto que ajudei na direção musical do CD.

Para aqueles que desejam adquirir o CD, no formato físico, basta entrar em contato pelo site, no formato digital em todas as plataformas, basta clicar aqui: https://goo.gl/9OWpB7

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Video: Suite Recife para quarteto de saxofones – Jorge L. Santos – Recital de Mestrado (UFRJ)

Seguindo as postagens dos vídeos do meu recital de formatura, agora o quarteto de saxofones, Suíte Recife.

A paisagem musical urbana de Recife mistura, da periferia aos bairros nobres, tradição e invenção de modos diversos e difusos. Em vias distintas, frevo, brega e mangue hoje se encontram na encruzilhada do carnaval e representam bem esse universo sonoro atual. A partir de pequenos excertos de um frevo tradicional, duas canções de Reginaldo Rossi e duas de Chico Science, Suíte Recife reinventa essa paisagem sob o olhar ao mesmo tempo distante e íntimo.

The urban landscape of Recife mixes, from suburban areas to noble neighborhoods, tradition and invention in a variety of approaches and styles. On the different paths, Frevo, Brega and Mangue (beat) meet each other on the crossroad of Recife’s carnival and represent well the actual popular sounding universe. From small (4 notes each) excerpts from a famous “frevo” (Vasssourinhas), from 2 songs of the most popular singer and songwriter of Brega style (Reginaldo Rossi) and from a small “riff” of a Chico Science‘s song, Suite Recife recreates that landscape under a very personal and both intime and apart regard.


Video: Sem Título para piano e flauta – Jorge L. Santos – Recital de Mestrado

Caros,

Irei iniciar postagens dos vídeo e audios do meu recital de mestrado em composição musical pela UFRJ. Todos os vídeos já estão disponíveis na seção https://jorgelsantos.com/composicao/videos-composition/

“Sem Título” para piano e flauta  é uma tentativa de uma composição serial dodecafônica. A série construída a partir de um sequência de alturas  e de ritmo (extraídas separadamente) de uma obra de Pierre Boulez, na verdade, serviu apenas como guia geral, sendo desfeita ao invés de mantida ao longo da obra que tem sua formação instrumental inspirada na célebre “Sonatine” do compositor francês.


Video: Projeto Baixo Clero no programa ANTENA MEC FM – RADIO MEC

Avatar de JLSProjeto Baixo Clero: Compositores

Entrevista no programa Antena MEC FM da RADIO MEC sobre o Projeto Baixo Clero convida Duo Santoro, em outubro de 2014.

Ver o post original


Foto: Recital da minha classe de Prática Instrumental – RCC 2014.2 – UFRJ

Recital da minha classe de Pratica Instrumental 2014.2 que reúne diversos alunos do bacharelado em violão. Tivemos ainda a participação especial da mezzo-soprano Beatriz Simões que tem um duo com Bruno Ferrão, um dos alunos da turma.

Esse semestre, fizemos um trabalho bastante dinâmico que inclui além das peformances semanais, nas quais os alunos praticam o repertório que já possuem ou que estão estudando, a continuação da discussão sobre planejamento de estudos, que se mostrou muito eficaz no semestre passado, a discussão sobre algumas abordagens de estudo de técnica, os seminários apresentados por cada aluno com temas ligados ao violão e performance escolhidos por eles, o trabalho e escrito e esse recital final.

Fica o meu agradecimento aos alunos pela confiança e o desejo de sucesso no restante da caminhada.

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Videoclipe: Recital de Mestrado em Composição/UFRJ

Prezados,

Primeiro vídeo que coloco aqui é um Vídeo-clip com um pouco de cada obra minha apresentada no meu recital de mestrado em composição na UFRJ, dia 06.06.2014.

Musicians:
Flute: Felipe Marateo
Piano: Gustavo Ballesteros

*Quarteto de Saxofones 4x 4
soprano: Thiago Martins
alto: Marco Saldanha
tenor: Felipe Amorim
baritone: Liana Magalhães
*Guitar Duo
Guitars: Bruno Ferrão & Jorge L. Santos

*String Quartet
Violin 1: Angelo Martins
Violin 2: Desyree Mayr
Viola: Samuel Passos
Cello: M Stroher

*Duo Flute & Guitar
Flute: Timóteo Pereira
Guitar: Bruno Ferrão

Wind Quintet: Quinteto Brincadeira a Cinco
Flute: Felipe Marateo
Oboe: Leandro Finotti
Clarinet: Gabriel Peter
Horn: Isaque de Almeida
Basson: Jeferson Souza


Foto: Recital de violão da UFRJ – Classes Jorge L. Santos e do Prof. Ivan Paparguerius

Foto após o recital de fim de ano dos alunos violão da UFRJ da minha classe (Bruno Ferrão, João Gabriel e Vicente Miranda) e da Classe do Prof. Ivan Paparguerius (Pedro Bicaco e Claudio Pereira). A garotada cresceu muito e certamente promete grandes conquistas nos anos vindouros. Feliz de ajudar um pouquinho nesse caminho que só se inicia.

Esq p dir: Ivan, Pedro, Claudio, João, Bruno e Jorge

Esq p dir: Ivan, Pedro, Claudio, João, Bruno e Jorge


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Participação do Grupo MusMat no III SIMPOM

Avatar de grupomusmatGrupo de Pesquisa MusMat

O Grupo de Pesquisa MusMat participou do III SIMPOM – Simpósio Brasileiro de Pós-Graduandos em Música, realizado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, com dois trabalhos: Aspectos texturais da Sonatine pour flute et piano de Pierre Boulez , de Jorge Santos; e Metodologias empregadas na análise estrutural da Sonata para Violino e Piano op. 14 em lá maior de Leopoldo Miguéz.

O SIMPOM, em sua terceira edição, é um evento de âmbito nacional que reune pesquisadores de diversas áreas e convidados internacionais.  Mais informações em http://www4.unirio.br/simpom/

Participation of MusMat Research Group in III SIMPOM

The MusMat Research Group had two works in III SIMPOM – Brazilian Simposium of Post-Graduation in Music, promoted by Federal University of Rio de Janeiro – UNIRIO: Textural aspects of Pierre Boulez’s Sonatine pour flute et piano, by Jorge Santos; and Methodologies applied in Leopoldo Miguéz’s structural analysis of Sonata for Violin and Piano op. 14 in A major. 

SIMPOM, in its third edition, is an national…

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