Compositor/Violonista – Composer/Classical Guitarist

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Jorge Santos, violonista/compositor

Bem vindos ao  web-blog de Jorge L. Santos. Aqui você poderá encontrar de maneira rápida e sintética informações sobre sua carreira, atividades, como próximos concertos, em breve audios de gravações para download, videos, textos e artigos sobre música e arte, além da agenda de concertos sempre atualizada.

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Entrevista com Flo Menezes publicada na Revista Orfeu – UDESC

A entrevista que realizei com o compositor Flo Menezes foi publicado em sua versão impressa pela revista acadêmica Orfeu do programa de pós-graduação em música da UDESC.

Apesar do “parte 1”, a entrevista está na versão completa. Podem acessa-la clicando na imagem ou no link abaixo:

https://www.academia.edu/44321291/Entrevista_com_Flo_Menezes_Revista_Orfeu_v_5_n_1_Set_2020

Ou baixar diretamente:

Lembrando que a versão em vídeo também pode ser vista no meu canal do Youtube

Entrevista com o compositor Rodolfo Caesar

Longa entrevista que realizei com o compositor e professor/pequisador da UFRJ Rodolfo Caesar sobre seu primeiro contato com a música e a composição, sua experiência no GRM de Paris no início da década de 1970, sua relação com Pierre Schaefer, Bernard Parmegiani, a gênese da músicaeletroacústica francesa (a música concreta), sua visão sobre o processo composicional na música eletroacústica, o problema da forma na música contemporânea e os sentidos de se fazer música de concerto hoje.

Entrevista cedida em Junho de 2016 Santa Teresa, Rio de Janeiro – RJ

Em duas partes.

Entrevista com a compositora Tatiana Catanzaro

Como parte da minha pesquisa sobre forma no processo composicional, entrevistei a compositora e professora da UNB Tatiana Catanzaro.

Numa longa entrevista, a compositora fala do início do seu contato com a música, as primeiras experiências composicionais na ECA-USP, seus estudos e produção na França, o processo de composicional de algumas de suas obras e sobre os sentidos de se compor música de concerto no mundo contemporâneo.

A entrevista está disponível em vídeo e áudio apenas, logo abaixo:

Áudio:

https://hearthis.at/jorge-l-santos/entrevista-tatiana-18102016/

O som e o sentido da música de Schoenberg

Por Jorge L Santos

Escrito em maio/2008[1] | Revisado: Abril/2018

 

Autorretrato – Schoenberg

 

Arnold Schoenberg talvez seja o artista que melhor represente o século XX. Sua sólida formação intelectual caminha de mãos dadas com a tradição mais severa da cultura germânica. Entretanto, seu espírito inovador criou uma das rupturas de maiores consequências na música do último século. Como afirma, ele está com os dois pés enraizados na tradição:

My teachers were primarily Bach and Mozart, and secondarily Beethoven, Brahms, and Wagner. I also learned much from Schubert and Mahler, Strauss and Reger too. I shut myself off from no one, and so l could say of myself: my originality comes from this: l immediately imitated everything l saw that was good, even when l had not first seen it in someone else’s work (Schoenberg in BURKHOLDER, GROUT E PALISCA, 2006)

Esse pequeno excerto, tirado a partir de escritos de Schoenberg, demonstra  como o compositor austríaco estava profundamente ligado à tradição musical dos países de língua alemã. Se, de um lado, o compositor buscava a referência dos grandes mestres, do outro, considerava que era obrigação de um artista de seu tempo dar o passo adiante:

I am convinced that eventually people will recognize how immediately this “something new’ is linked to the loftiest models that have been granted us. I venture to credit nyself with having written truly new music which being based on tradition is destined to become tradition. [IDEM]

Para Schoenberg não havia contradição entre tradição e inovação, mas sim um impulso natural para a continuidade da linguagem musical em busca de novos paradigmas. O próprio compositor era, em alguma medida, parte daquilo que chamamos de Romantismo Tardio, no qual o tonalismo já se demonstrava exaurido em suas relações hierárquicas, àquela altura, já profundamente marcado por um cromatismo arraigado e pela inclusão de “escalas estranhas ou exóticas” ao sistema.

O caminho para ruptura completa com o sistema tonal realizado por Arnold Schoenberg era, assim, inevitável. A decisão de dar esse passo, embora parecesse quase natural para compositor austríaco, era repleta de armadilhas e incertezas. Como se a própria música clássica estivesse entrando numa de fase de turbulências e caos ante a profunda e enraizada tradição formal da música europeia. Para muitos, foi exatamente isso que aconteceu com a música de concerto.

O período de atonalismo livre é marcado, então, por cautela e obras breves, ou vinculado a algum tipo de amarração formal como é o caso de Pierrot Lunaire (1909), na qual o texto serve à tentativa de dar alguma organização a uma linguagem musical ainda nascente.

O passo seguinte dessa aventura levou quase uma década para ser alcançado, o serialismo. A música serial dodecafônica era a organização que Schoenberg tanto buscava. Certamente, incomodava bastante ao mestre austríaco escrever uma música que não desse continuidade a profunda tradição e rigor formal da música germânica. O serialismo de doze tons é antes de tudo um sistema, uma infraestrutura que não precisa estar perceptível aos ouvidos, mas, assim como a base ou as vigas de um prédio, é o que dá sustentação ao que os ouvidos escutam.

Schoenberg é talvez um dos compositores mais completos daquilo que chamamos de Música Ocidental. Sua inovação, profundamente ligada à tradição musical de sua região, como dito, faz dele um inovador com poucos precedentes. Sua mente musical pode ser alinhada, guardado o tempo histórico, às de Cláudio Monteverdi e Ludwig von Beethoven, no que concerne o total domínio das velhas e novas práticas artísticas, do fato de serem ao mesmo tempo o antes e o depois, de serem pontes.

 

Schoenberg no Exército Austro-húngaro em 1916 na I Guerra Mundial

 

Schoenberg é talvez um dos poucos indivíduos que entendeu e traduziu sob signos musicais o espírito de seu tempo, marcado pela exaustão e decadência de um mundo que, em 1914, ruiu.

Bibliografia

GRIFFITHS, Paul A música moderna: uma história concisa e ilustrada de Debussy a Boulez,vRio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.

GROUT, Donald J, PALISCA, Claude V., BURKHOLDER, J. Peter. A History of Western Music. Seventh Edírion, New York, N. Y., 2006.

[1] Escrito originalmente para a disciplina História da Música Moderna e Contemporânea do Instituto Villa-Lobos/UNIRIO

Nota

4 dicas sobre como estudar violão: Dica 4 – Ataque os problemas por partes 

Segue a 4a dica e última dica sobre o básico do processo de estudo cotidiano do violão (ou de qualquer outro instrumento)

4 – Ataque os problemas por partes

Como consequência do que disse antes, recomendo, portanto, que ao pegar aquela música pra praticar/estudar, observe onde você tem problemas.

Sempre tem aquela passagem que é mais difícil de fazer, aquela mudança ou virada que a gente se enrola, a digitação ou batida da mão direita que não está muito firme.

Identificar esses pequenos problemas e atacá-los, primeiro, isoladamente é a chave para resolve-los.

  1. O primeiro passo é voltar pra as dicas 1 e 2. Com atenção e de forma lenta, você realiza o movimento, por exemplo, da mão direita.
  2. Utilize um pulso bem regular e lento e tente executar o movimento.
  3. Se ainda não der, esqueça o pulso/tempo, penso só movimento físico da mão.
  4. Pratique o movimento que a batida ou digitação pede até que ele fique mais natural e você possa voltar a inseri-lo num tempo/pulso regular.
  5. Em seguida, ainda muito lento, encadeie o movimento anterior a esse movimento (nesse caso pode ser uma mudança de acorde na mão esquerda, por exemplo, ou talvez um mudança de digitação/batida da própria mão esquerda).
  6. Após conseguir encadear o que vem antes com esse trecho que você está estudando, encadeio-o  com o que vem depois na música.

Mesmo que você gaste todo seu tempo daquela sessão ou dia de estudos com isso, terá evoluído mais, qualitativamente, do que simplesmente passar todo o tempo repetindo automática e mecanicamente a música.

Qualquer dúvida, é só deixar nos comentários ou mandar um email

Forte abraço!!

‘Uma Noite no Rio – Momentos Milan’ para violão com Bruno Ferrão – Audio e Vídeo

Em maio e agosto de 2017, tive o prazer de participar de dois concertos do Projeto Baixo Clero: Compositores com o jovem violonista Bruno Ferrão. Bruno estreiou minha peça “Uma noite no Rio: 3 Vihuelistas na Lapa – Momentos Milan”. Trata-se de um working in progress que deverá ter mais duas partes “Momentos Mudarra” e “Momentos Narvaez”.
A partir de fragmentos de obras de vihuelistas do renascimento Ibérico, a obra une a descontinuidade formal proposta pela forma momento (ideia do compositor Stockhausen) à fantasiosa imagem desses compositores vagando pelas ruas da Lapa. No “Momentos Milan”, os fragmentos iniciais são descontruídos livremente, ao mesmo tempo que sofrem interverências peculiares da paisagem sonora da Lapa.

Abaixo dois momentos desses concertos, o primeiro um audio da estreia, realizada em Nova Friburgo/RJ e o segundo, um vídeo, no concerto II em Itaperuna/RJ.

 

NOVA FRIBURGO – MAIO 2017

 

ITAPERUNA – AGOSTO 2017

Projeto Baixo Clero convida Bruno Ferrão – Concerto II – Itaperuna/RJ

Prezados,

Na próxima sexta dia 11.08.2017 as 20h teremos o concerto II do Projeto Baixo Clero convida Bruno Ferrão. Essa apresentação será na cidade de Itaperuna, no norte fluminense. O concerto contará com a participação especialíssima da jovem camerata opus 21 dirigida pelo baixo clerista André Codeço.

Eis o link para o evento no Facebook: http://bit.ly/2vo6FJE

Nossa fanpage: https://www.facebook.com/projetobaixoclerocompositores/

projfase3_email

Breve pausa na “aposentadoria”: Concerto no Sesc Santos – Duo com Canto

Uma breve pausa na “aposentadoria” para participar desse ótimo evento no SESC SANTOS a convite da cantora Daniela Amaral que faz a curadoria dessa mostra dedica a formação voz e violão chamada Trama das Cordas (ótimo nome aliás – cordas do violão e, como é conhecida popularmente, cordas vocais)

FireShot Capture 37 - Duo Mandacaru - Música - Santos - Prog_ - https___www.sescsp.org.br_programa

Irei realizar o concerto acompanhando a cantora Andreia Lira num novo trabalho chamado Duo Mandacaru. A ideia é utilizar essa formação tão universal para transitar por estilos, gêneros e épocas apontando os elementos que os unem e os separam. O repertório vai desde música popular como choros clássicos (Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo), passando pela Bossa Nova (Tom Jobim, Vinicius e Baden Powell), o cancioneiro ibérico antigo (canção serafaradita, Luys Milan), nacionalistas brasileiros como Villa-Lobos e Waldemar Henrique até peças contemporaneas minha e de Alexandre Schubert.

Quem estiver pela área de Santos é só aparecer. É gratuito.

info: https://www.sescsp.org.br/programacao/123508_DUO+MANDACARU#/content=saiba-mais

 

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