Entrevista com Flo Menezes publicada na Revista Orfeu – UDESC
A entrevista que realizei com o compositor Flo Menezes foi publicado em sua versão impressa pela revista acadêmica Orfeu do programa de pós-graduação em música da UDESC.

Apesar do “parte 1”, a entrevista está na versão completa. Podem acessa-la clicando na imagem ou no link abaixo:
https://www.academia.edu/44321291/Entrevista_com_Flo_Menezes_Revista_Orfeu_v_5_n_1_Set_2020
Ou baixar diretamente:
Lembrando que a versão em vídeo também pode ser vista no meu canal do Youtube
Entrevista com o compositor Rodolfo Caesar
Longa entrevista que realizei com o compositor e professor/pequisador da UFRJ Rodolfo Caesar sobre seu primeiro contato com a música e a composição, sua experiência no GRM de Paris no início da década de 1970, sua relação com Pierre Schaefer, Bernard Parmegiani, a gênese da músicaeletroacústica francesa (a música concreta), sua visão sobre o processo composicional na música eletroacústica, o problema da forma na música contemporânea e os sentidos de se fazer música de concerto hoje.
Entrevista cedida em Junho de 2016 Santa Teresa, Rio de Janeiro – RJ
Em duas partes.
Entrevista com a compositora Tatiana Catanzaro
Como parte da minha pesquisa sobre forma no processo composicional, entrevistei a compositora e professora da UNB Tatiana Catanzaro.
Numa longa entrevista, a compositora fala do início do seu contato com a música, as primeiras experiências composicionais na ECA-USP, seus estudos e produção na França, o processo de composicional de algumas de suas obras e sobre os sentidos de se compor música de concerto no mundo contemporâneo.
A entrevista está disponível em vídeo e áudio apenas, logo abaixo:
Áudio:
https://hearthis.at/jorge-l-santos/entrevista-tatiana-18102016/
O som e o sentido da música de Schoenberg
Por Jorge L Santos
Escrito em maio/2008[1] | Revisado: Abril/2018

Autorretrato – Schoenberg
Arnold Schoenberg talvez seja o artista que melhor represente o século XX. Sua sólida formação intelectual caminha de mãos dadas com a tradição mais severa da cultura germânica. Entretanto, seu espírito inovador criou uma das rupturas de maiores consequências na música do último século. Como afirma, ele está com os dois pés enraizados na tradição:
My teachers were primarily Bach and Mozart, and secondarily Beethoven, Brahms, and Wagner. I also learned much from Schubert and Mahler, Strauss and Reger too. I shut myself off from no one, and so l could say of myself: my originality comes from this: l immediately imitated everything l saw that was good, even when l had not first seen it in someone else’s work (Schoenberg in BURKHOLDER, GROUT E PALISCA, 2006)
Esse pequeno excerto, tirado a partir de escritos de Schoenberg, demonstra como o compositor austríaco estava profundamente ligado à tradição musical dos países de língua alemã. Se, de um lado, o compositor buscava a referência dos grandes mestres, do outro, considerava que era obrigação de um artista de seu tempo dar o passo adiante:
I am convinced that eventually people will recognize how immediately this “something new’ is linked to the loftiest models that have been granted us. I venture to credit nyself with having written truly new music which being based on tradition is destined to become tradition. [IDEM]
Para Schoenberg não havia contradição entre tradição e inovação, mas sim um impulso natural para a continuidade da linguagem musical em busca de novos paradigmas. O próprio compositor era, em alguma medida, parte daquilo que chamamos de Romantismo Tardio, no qual o tonalismo já se demonstrava exaurido em suas relações hierárquicas, àquela altura, já profundamente marcado por um cromatismo arraigado e pela inclusão de “escalas estranhas ou exóticas” ao sistema.
O caminho para ruptura completa com o sistema tonal realizado por Arnold Schoenberg era, assim, inevitável. A decisão de dar esse passo, embora parecesse quase natural para compositor austríaco, era repleta de armadilhas e incertezas. Como se a própria música clássica estivesse entrando numa de fase de turbulências e caos ante a profunda e enraizada tradição formal da música europeia. Para muitos, foi exatamente isso que aconteceu com a música de concerto.
O período de atonalismo livre é marcado, então, por cautela e obras breves, ou vinculado a algum tipo de amarração formal como é o caso de Pierrot Lunaire (1909), na qual o texto serve à tentativa de dar alguma organização a uma linguagem musical ainda nascente.
O passo seguinte dessa aventura levou quase uma década para ser alcançado, o serialismo. A música serial dodecafônica era a organização que Schoenberg tanto buscava. Certamente, incomodava bastante ao mestre austríaco escrever uma música que não desse continuidade a profunda tradição e rigor formal da música germânica. O serialismo de doze tons é antes de tudo um sistema, uma infraestrutura que não precisa estar perceptível aos ouvidos, mas, assim como a base ou as vigas de um prédio, é o que dá sustentação ao que os ouvidos escutam.
Schoenberg é talvez um dos compositores mais completos daquilo que chamamos de Música Ocidental. Sua inovação, profundamente ligada à tradição musical de sua região, como dito, faz dele um inovador com poucos precedentes. Sua mente musical pode ser alinhada, guardado o tempo histórico, às de Cláudio Monteverdi e Ludwig von Beethoven, no que concerne o total domínio das velhas e novas práticas artísticas, do fato de serem ao mesmo tempo o antes e o depois, de serem pontes.

Schoenberg no Exército Austro-húngaro em 1916 na I Guerra Mundial
Schoenberg é talvez um dos poucos indivíduos que entendeu e traduziu sob signos musicais o espírito de seu tempo, marcado pela exaustão e decadência de um mundo que, em 1914, ruiu.
Bibliografia
GRIFFITHS, Paul A música moderna: uma história concisa e ilustrada de Debussy a Boulez,vRio de Janeiro: Jorge Zahar, 1987.
GROUT, Donald J, PALISCA, Claude V., BURKHOLDER, J. Peter. A History of Western Music. Seventh Edírion, New York, N. Y., 2006.
[1] Escrito originalmente para a disciplina História da Música Moderna e Contemporânea do Instituto Villa-Lobos/UNIRIO
4 dicas sobre como estudar violão: Dica 4 – Ataque os problemas por partes
Segue a 4a dica e última dica sobre o básico do processo de estudo cotidiano do violão (ou de qualquer outro instrumento)
4 – Ataque os problemas por partes
Como consequência do que disse antes, recomendo, portanto, que ao pegar aquela música pra praticar/estudar, observe onde você tem problemas.
Sempre tem aquela passagem que é mais difícil de fazer, aquela mudança ou virada que a gente se enrola, a digitação ou batida da mão direita que não está muito firme.
Identificar esses pequenos problemas e atacá-los, primeiro, isoladamente é a chave para resolve-los.
- O primeiro passo é voltar pra as dicas 1 e 2. Com atenção e de forma lenta, você realiza o movimento, por exemplo, da mão direita.
- Utilize um pulso bem regular e lento e tente executar o movimento.
- Se ainda não der, esqueça o pulso/tempo, penso só movimento físico da mão.
- Pratique o movimento que a batida ou digitação pede até que ele fique mais natural e você possa voltar a inseri-lo num tempo/pulso regular.
- Em seguida, ainda muito lento, encadeie o movimento anterior a esse movimento (nesse caso pode ser uma mudança de acorde na mão esquerda, por exemplo, ou talvez um mudança de digitação/batida da própria mão esquerda).
- Após conseguir encadear o que vem antes com esse trecho que você está estudando, encadeio-o com o que vem depois na música.
Mesmo que você gaste todo seu tempo daquela sessão ou dia de estudos com isso, terá evoluído mais, qualitativamente, do que simplesmente passar todo o tempo repetindo automática e mecanicamente a música.
Qualquer dúvida, é só deixar nos comentários ou mandar um email
Forte abraço!!
‘Uma Noite no Rio – Momentos Milan’ para violão com Bruno Ferrão – Audio e Vídeo
Em maio e agosto de 2017, tive o prazer de participar de dois concertos do Projeto Baixo Clero: Compositores com o jovem violonista Bruno Ferrão. Bruno estreiou minha peça “Uma noite no Rio: 3 Vihuelistas na Lapa – Momentos Milan”. Trata-se de um working in progress que deverá ter mais duas partes “Momentos Mudarra” e “Momentos Narvaez”.
A partir de fragmentos de obras de vihuelistas do renascimento Ibérico, a obra une a descontinuidade formal proposta pela forma momento (ideia do compositor Stockhausen) à fantasiosa imagem desses compositores vagando pelas ruas da Lapa. No “Momentos Milan”, os fragmentos iniciais são descontruídos livremente, ao mesmo tempo que sofrem interverências peculiares da paisagem sonora da Lapa.
Abaixo dois momentos desses concertos, o primeiro um audio da estreia, realizada em Nova Friburgo/RJ e o segundo, um vídeo, no concerto II em Itaperuna/RJ.
NOVA FRIBURGO – MAIO 2017
ITAPERUNA – AGOSTO 2017
Projeto Baixo Clero convida Bruno Ferrão – Concerto II – Itaperuna/RJ
Prezados,
Na próxima sexta dia 11.08.2017 as 20h teremos o concerto II do Projeto Baixo Clero convida Bruno Ferrão. Essa apresentação será na cidade de Itaperuna, no norte fluminense. O concerto contará com a participação especialíssima da jovem camerata opus 21 dirigida pelo baixo clerista André Codeço.
Eis o link para o evento no Facebook: http://bit.ly/2vo6FJE
Nossa fanpage: https://www.facebook.com/projetobaixoclerocompositores/
Breve pausa na “aposentadoria”: Concerto no Sesc Santos – Duo com Canto

Uma breve pausa na “aposentadoria” para participar desse ótimo evento no SESC SANTOS a convite da cantora Daniela Amaral que faz a curadoria dessa mostra dedica a formação voz e violão chamada Trama das Cordas (ótimo nome aliás – cordas do violão e, como é conhecida popularmente, cordas vocais)
Irei realizar o concerto acompanhando a cantora Andreia Lira num novo trabalho chamado Duo Mandacaru. A ideia é utilizar essa formação tão universal para transitar por estilos, gêneros e épocas apontando os elementos que os unem e os separam. O repertório vai desde música popular como choros clássicos (Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo), passando pela Bossa Nova (Tom Jobim, Vinicius e Baden Powell), o cancioneiro ibérico antigo (canção serafaradita, Luys Milan), nacionalistas brasileiros como Villa-Lobos e Waldemar Henrique até peças contemporaneas minha e de Alexandre Schubert.
Quem estiver pela área de Santos é só aparecer. É gratuito.
info: https://www.sescsp.org.br/programacao/123508_DUO+MANDACARU#/content=saiba-mais
Projeto Baixo Clero Compositores convida Bruno Ferrão (violão)

O Projeto Baixo Clero – compositores está de volta!
Nesta série convidamos o jovem e premiado violonista Bruno Ferrão para uma série de concertos. O primeiro será na Casa da Música em Nova Friburgo dentro da Semana Acadêmica da Escola Superior de Música da Universidade Cândido Mendes em Nova Friburgo.
Programa
Fábio Monteiro de Souza
Peça sem título
Chacona 1 para violão
André Codeço
Dissonoramas nº. 3
I.Quasifugato
II. Pequena
III. Lamento
Jorge L. Santos
Uma noite no Rio: 3 vihuelistas na Lapa
I-MI
Milan I
Milan II
Milan III
Além de obras de H. Villa Lobos , Paulo Bellinati
4 dicas sobre como estudar violão: Dica 3 – Estudar é diferente de tocar

Segue a 3a dica sobre o básico do processo de estudo cotidiano do violão
3 – Estudar é diferente de tocar:
Isso parece novamente um blábláblá escolar, mas te peço atenção aqui.
Quando digo isso, refiro-me ao fato de que estudar implica no processo de aquisição de conhecimento e habilidade nova, ou de aperfeiçoamento de algo ainda em processo. É lógico que sempre podemos voltar a estudar coisas que, teoricamente, já aprendemos, mas especialmente em música, quando tocamos uma música estamos simplesmente exibindo-a, mostrando-a, praticando aquilo que já sabemos.
Tocar uma música do início ao fim vai no máximo melhorar a fluência daquilo que já sabemos dela. Se cometermos erros durante a execução, ao toca-la do início ao fim, iremos “melhorar” a fluência da execução do erro e NÃO corrigi-lo. Resumindo: se você já toca bem aquela música, ótimo. Se você comete erros naquele acorde, ou na passagem de uma posição pra outra, ou na batida, ficar tocando repetidamente não vai te fazer corrigir esses problemas. Existe até uma expressão de um teórico da performance pra isso: “polir objetos brilhantes” (ou seja, polir algo que já está polido. É isso que você faz ao tocar
Resumindo: se você já toca bem aquela música, ótimo. Se você comete erros naquele acorde, ou na passagem de uma posição pra outra, ou na batida, ficar tocando repetidamente não vai te fazer corrigir esses problemas. Existe até uma expressão de um teórico da performance pra isso: “polir objetos brilhantes” (ou seja, polir algo que já está polido. É isso que você faz ao tocar over and over).
Estudamos para tocar, para compartilhar, mas tocar não quer dizer estudar/praticar/aprender coisas novas com nosso instrumento.
4 DICAS SOBRE COMO ESTUDAR VIOLÃO NO DIA A DIA: Dica 2 – Estude Lento
Uma das perguntas mais frequentes de quem começa a estudar um instrumento é: “quantas horas devo praticar por dia?”. De fato, para obter resultados mais avançados um certo número de horas diárias é importantíssimo. Todavia, mais do que quantidade, a qualidade deve ser o aspecto mais observado por quem deseja progredir no aprendizado do violão ou de qualquer outro instrumento.
Abaixo publico a 2a dica bem curta e direta sobre o estudo do violão no cotidiano.
2 – Estude lentamente
Soa chatice de professor. Eu mesmo ainda lembro o quanto ouvi isso no começo dos meus estudos de violão e o quanto dei de ombros, achando que era só excesso de prudência dos professores. Já que eu queria tocar rápido aquelas escalas e arpejos impressionantes, deveria pratica-las em velocidade, afinal, qual o sentido de ficar tocando lentamente?! Acredite, não existe domínio de velocidade sem controle. Existia uma propaganda de pneus que dizia “potência não é nada sem controle”. Eu diria, em relação à técnica instrumental, “velocidade não é nada sem controle”. Estude lento sempre, mesmo quando achar que já domina a música ou a passagem difícil. Não apenas escalas e arpejos, mas tudo, mudança de posição, saltos, coordenação das mãos, fraseado, etc. É isso que vai te permitir progressivamente atingir velocidade com consistência.
4 DICAS SOBRE COMO ESTUDAR VIOLÃO NO DIA A DIA: Dica 1 – Atenção
Uma das perguntas mais frequentes de quem começa a estudar um instrumento é: “quantas horas devo praticar por dia?”. De fato, para obter resultados mais avançados um certo número de horas diárias é importantíssimo. Todavia, mais do que quantidade, a qualidade deve ser o aspecto mais observado por quem deseja progredir no aprendizado do violão ou de qualquer outro instrumento.
Para aqueles que têm pouco tempo, um estudo racionalizado e focado, pouco importando o nível em que se está (se iniciante, intermediário, avançado ou profissional), é uma das chaves para o domínio tanto técnico quanto musical.
Abaixo publicarei a 1a dica bem curta e direta sobre o estudo do violão (mas vale para muitas outras coisas) no cotidiano.
1–Atenção:
Parece bobagem, mas como a prática diária é comumente baseada na repetição de trechos, escalas, gestos, etc., é normal, quando assim procedemos, entrarmos em uma espécie de “transe” e repetir mecanicamente aquela passagem que consideramos mais difícil, achando que assim iremos superá-la. Um dos efeitos colaterais desse processo é estudarmos o “erro”, repetindo-o, sem perceber, dezenas de vezes aquele padrão errôneo. Nosso cérebro não faz distinção automática entre erro e acerto. Se sua atenção não estiver no comando, ele aprenderá tudo, incluindo aquilo que você não gostaria de aprender.
Independente da quantidade de horas que você disponha por dia e/ou ao longo da semana, um estudo com qualidade pode permitir progressos mais significativos do que horas a fio sem a devida atenção.
V Simpósio Internacional de Música na Amazônia (V SIMA) e o Açaí salgado

Prezada(o)s,
Estive semana passada na belíssima cidade de Belém, no gigantesco estado do Pará. Foram pouco menos de 72 horas, mas deu pra perceber que se trata de um outro “mundo” a descobrir, dentro do próprio Brasil. Se as coisas tivessem tomado um caminho histórico um pouco diferente, Belém seria o centro pulsante de um outro estado nacional, ensejado no antigo Estado do Grão-Pará, em oposição ao estado do Brasil, ambos do período colonial. Um mero passeio de 4 horas é muito pouco pra tanta história que esta região tem pra contar. Posso dizer que nem vi/ouvi/senti Belém, muito menos o Pará. Só a Ilha de Marajó tem a dimensão maior do que o estado de Sergipe e levaria, segundo alguns locais, quase 4 horas de barco até o ponto mais próximo de Belém.

Rio Guamá – Belém – 10.11.2016
O V Simpósio Internacional de Música na Amazônia (V SIMA), um evento intinerante, dentro dos marcos geográficos da Amazônia Legal, aconteceu nesta edição em Belém. Lá, fui apresentar um artigo chamado “FORMA NA POÉTICA DE DOIS COMPOSITORES ELETROACÚSTICOS BRASILEIROS” em que tento discutir a forma na obra eletroacústica de dois compositores brasileiros: Flo Menezes e Rodolfo Caesar.
Embora a discussão seja, técnica e não resvale para outras dimensões, trata-se de dois titãs dessa área da música, tão prolíficos, criativos, quanto antitéticos. Eis o resumo do artigo:
“O trabalho pretende, brevemente, discutir aspectos formais da obra de Rodolfo Caesar e Flo Menezes à luz da discussão sobre o problema da estruturação formal na gênese da música eletroacústica, ao lado do olhar dos próprios compositores sobre como lidam com a questão da forma em suas poéticas composicionais.”
Abaixo um trechinho da minha fala que extrapolou todos os tempos regulamentares, mas pra minha sorte, foi beneficiada com a falta de alguns comunicantes. No trecho introduzo a problemática da forma para certo tipo de música do pós II Guerra.
Para finalizar, gostaria de acrescentar que somos definitivamente enganados em se tratando de açaí. O açaí que comemos no sudeste é um doce, absolutamente oposto ao açaí dos paraenses ( e suponho de toda região amazônica). Além de ser quase salgado, é comido como parte da refeição, o equivalente a um prato de feijão ou arroz, com direito à farinha ou à tapioca. Fui resistente e não coloquei o açúcar do saquinho.

Açaí (com farinha!!!) e peixe frito – Mercado Ver o Peso – Belém – 10.11.2016
Alguém tem denunciar essa fraude gostosa de que somos vítimas fora da Amazônia legal :-p
:-p
Crítica sobre CD Quebra o Coco Revista A3
Prezados,
O musicólogo e professor Rodolfo Valverde escreveu uma resenha crítica para Revista A3 sobre o Cd Quebra o Coco de Andreia Lira, do qual participei como diretor musical e compositor de uma canção. Abaixo a crítica em imagem e também o link para o site da revista aqui
Em PDF: Artigo Andreia Lira Revista A3
Videoclipe: Por que sou forte (Jorge L Santos) – Cd Quebra o coco – Andreia Lira
[English Below] Prezados,
Apresento-lhes o videoclipe “Por que sou forte”, música minha, Jorge L. Santos, com texto da poetisa do século XIX Narcisa Amália, considerada a primeira jornalista do Brasil.
A música é parte do Cd Quebra o Coco da cantora Andreia Lira.
O vídeo busca metaforicamente contar a história da Narcisa, uma ~feminista~ avant la lettre, por meio de 3 mulheres em diferentes fases da vida ao mesmo tempo que homenageia mulheres brasileiras ou não quesempre se mostram “forte para a luta”
Ficaríamos imensamente feliz se você pudesse tomar um pouquinho do seu tempo para assistir esse trabalho.
Dear friends,
I come here, with great joy, to share with you all the video clip “Por que sou forte” (Why I am strong), music by myself, Jorge L. Santos, and text by the Brazilian 19th Century poetess Narcisa Amália, considered as the 1st female journalist in Brazil.
The song is part of Cd Quebra o Coco just released by the Brazilian singer Andreia Lira.
The video aims to tell, metaphorically, the story of Narcisa, a ~feminist~ avant la lettre, throughout images of 3 women in different phases of their lives as well as pay tribute to women in history who were also “strong for the struggle”
We would be very happy if you take a bit of your time to watch.
[video]: Comunicação no II Seminário de Pesquisa em Artes na UFJF
Prezados,
Abaixo segue o vídeo da minha comunicação intitulada “Uma tipologia do espaço sonoro segundo Pierre Boulez” apresentada no II Seminário de Pesquisas em Artes, Cultura e Linguagens (SPACL) na Universidade Federal de Juiz de Fora. Deixo também o resumo da palestra.
Video: Haptico I (Quinteto de Metais) no XIII ENCUN 2015
Prezados amigos e visitantes,
Abaixo, o vídeo da minha peça “Haptico I” para Quinteto de Metais apresentada no dia 30.11.2015 no 13˚ ENCUN (Encontro Nacional de Compositores Universitários) em Campinas-SP, do qual o Projeto BC participou em parceria com o Quinteto de Metais Vibrassom, de São Paulo.
A peça é uma adaptação do 1˚ movimento do Ciclo Hapticos escrito originalmente para Quinteto de Sopros. A versão original de Haptico I, infelizmente, ainda não foi estreada. Ver versão Haptico II e III aqui
Agradeço aqueles que assistirem/ouvirem/compartilharem.
Entrevista: Podcast Audições Brasileiras Portal Café Colombo
Prezados,
Desde o dia 11.11.2015 está no ar no site do Portal Café Colombo a entrevista que dei para o podcast Audições Brasileiras do jornalista Carlos Eduardo Amaral. Na entrevista, além de falar brevemente dos meus projetos passados e presentes, discuto com ele questões como o ruído na música, a flexibilização do modelo de apresentação da música de clássica, as “igrejas” e “cleros” existentes no diminuto mundo da música contemporânea clássica brasileira entre outra amenidades.

Página de entrada do Portal Café Colombo
Logo após minha participação, vem uma breve mas bem animada conversa do jornalista com a cantora Andreia Lira, falando sobre o seu CD Quebra o coco, para o qual escrevi a canção “Por que sou forte” e também contribuí na direção musical.
Para ouvir basta acessar o site no link abaixo. É possível baixar para ouvir em outro momento também.
http://www.cafecolombo.com.br/programas/audicoes-brasileiras-6-entrevista-jorge-santos/

Carlos Eduardo Amaral, Andreia Lira e Eu – Set 2015 – Recife
Agradeço desde já aqueles que tomarem um pouco do seu tempo para ouvir, comentar ou compartilhar
Forte abraço
Congresso SBCM 2015 – Poster

Essa semana, de 23 a 25 de novembro, estarei participando do XV Congresso da Sociedade Brasileira Computação Musical que ocorrerá na UNICAMP, em Campinas. Tive um poster aprovado, junto com o pesquisador do NICS-UNICAMP, José Fornari, sobre minha primeira experiência composicional com Live Electronics, por meio de softwares livres, associada a um estudo exploratório do gesto musical. Abaixo a imagem do poster na sessão do evento. O artigo, também, em inglês, em breve estará diponível.
Foto: Participação no Show de Lançamento CD Quebra o Coco em Juiz de Fora – 08.10
Prezados,
Abaixo foto da minha participação musical no lindo show de lançamento do CD “Quebra o coco” da cantora Andreia Lira na cidade de Juiz de Fora/MG. Também participei fazendo pequenos comentários sobre o repertório durante a apresentação visto que ajudei na direção musical do CD.
Para aqueles que desejam adquirir o CD, no formato físico, basta entrar em contato pelo site, no formato digital em todas as plataformas, basta clicar aqui: https://goo.gl/9OWpB7
1˚ Concerto de Lançamento do Cd Quebra o Coco de Andreia Lira e o que Eu Tenho Com Isso.

Prezados (english below)
Esta semana, no dia 08.10.2015, estarei participando do concerto de lançamento do Cd Quebra o coco da cantora carioca radicada em Juiz de Fora, Andreia Lira. Ainda que modesta, minha participação se deu de três formas:
1) Direção Musical: título talvez pareça mais do que é, mas basicamente foi ser um “ouvido externo” ao já consistente trabalho dela, Andreia Lira, com o pianista Marcos Lopes e com a percussionista Flávia Lima.
2) Composição: Escrevi uma canção especialmente para o Cd , intitulada “Por que sou forte“. O texto é da poetisa brasileira da segunda metade do século XIX, Narcisa Amália cuja a pouca fama mesmo no mundo “letrado” só se explica pelo machismo estrutural em cada recanto deste país.
3) violonista: essa é a mais diminuta das participações. O Cd é inteiro de voz e piano, com algumas faixas incluindo percussão. A exceção está exatamente na minha peça feita para violão e voz a pedido da própria cantora.
Fica meu agradecimento à Andreia Lira pela confiança e os parabéns pelo ótimo resultado do Cd que estará disponível para venda diretamente com ela, em algunas lojas físicas em Juiz de Fora, Belo Horizonte e Rio de Janeiro e no Itunes, Amazon, Spotify etc. (Também terei alguns exemplares disponíveis)
Dear friends,
This week, on Oct 8th 2015, I will be part in the release concert of the Cd Quebra o coco by the brazilian singer Andreia Lira. Althought very smal, my participation was basically in three spheres:
- Musical Direction: It may sound pretentious but my role there was to be a sort of “external ear” to the already consistent work of Andreia and pianist Marco Lopes and also the percussionist Flávia Lima.
- Composition: I wrote a song specially for the Cd named “Por que sou forte” (Why am I strong) after the poem by a nineteenth century poet, Narcisa Amália, a pioneer as female poet and journalist.
- Guitarist: a minor role since the cd is entirely for voice and piano, with some track with percussion, being my song the exception.
I wish to thanks to Andreia for the invitation and confidence as well as greeting her for the great musical result the album reached. The album is already available in its physical format in some stores in Juiz de Fora, Rio de Janeiro and Belo Horizonte and also is available on Itunes, Amazon and other virtual stores.
Serviço
1˚ Show de Lançamento – Cd Quebra o Coco – Andreia Lira
Data: 08/10/2015 – 20h
Local: Sociedade Filarmônica de Juiz de Fora
R. Oscár Vidal, 134 – Centro, Juiz de Fora – MG Fone: (32) 3218-1020
Entrada: R$1
Músicos: Andreia Lira, voz, Marcos Lopes, piano, Flávia Lima, percussão
Part. Especial: Jorge L. Santos, violão
Teaser do CD: https://youtu.be/qLa6YjxQ2rU
Repertório do CD
1- Quebra o Coco (Camargo Guarnieri) 2- Vamos dar a despedida (Camargo Guarnieri) 3- Não se impressione (Chiquinha Gonzaga) 4- Lua Branca (Chiquinha Gonzaga) 5- Coração Triste (Alberto Nepomuceno) 6- Trovas (Alberto Nepomuceno) 7- Taieras (Luciano Gallet) 8- Cantiga da Mutuca (Camargo Guarnieri) 9) Por que sou forte (Jorge L. Santos) 10)Uirapuru (Waldemar Henrique) 11- O Canto de Iracema (Leandro Renò) 12- Melodia Sentimental (Heitor Villa-Lobos) 13- Canção do Mar (Lorenzo Fernandez) 14-Dona Janaína (Francisco Mignone)
Cd Quebra o Coco – Andreia Lira (cantora) – Teaser
Prezados,
Abaixo o primeiro teaser do Cd Quebra o côco da cantora Andreia Lira, de Juiz de Fora. Tive a oportunidade de contribuir com este album de três pequenas formas. A primeira com uma composição original, a canção para canto e violão Por que sou forte, a segunda tocando violão nesta faixa e a terceira fazendo uma modesta direção musical de todo o álbum. O Cd é composto exclusivamente de música brasileira, desde o século XIX, com Alberto Nepomuceno, passando pelos principais nacionalistas como Villa-Lobos, Mignone e Guarnieiri e ainda contem duas composições inéditas de feitas para o cd. O álbum terá seu lançamento em outubro e também estará disponível em formato digital no Itunes e outras plataformas.
Em breve, postarei mais novidades sobre esse trabalho.